segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

ESTE MEU FILHO ESTAVA MORTO E REVIVEU

“Este meu filho estava morto e reviveu; tinha se perdido e foi achado.” (LC 15, 24)
Esta foi à justificativa que o pai deu para o filho mais velho, irado e inconformado com o tratamento que o pai reservava para o filho caçula, pródigo em usufruir da bondade do pai, gastando de forma indevida os bens que lhe foi dado. Embora tal justificativa não fosse necessária, pois os bens pertenciam ao pai e ele era livre para poder dispor com lhe interessasse.
O pai quer aqui demonstrar que toda riqueza que ele tem gira em torno do beneficio de cada filho que se coloca como necessitado de seu socorro. Aquele momento era de festa, não havia lugar para mesquinharia. Barulho de música, passos de dança, gritos de alegria e acima de tudo o cordeiro imolado sobre a mesa; era sinal de reconciliação. O empregado que o patrão negava saciar a fome com a lavagem dos porcos que ele cuidava, o pai agora lhe da o direito de aproximar da mesa familiar, onde o cordeiro era símbolo comunhão.
Tudo que começa com um ritual pré-sacramental, ainda no caminho de volta, manifestado no olhar carregado de amor compaixão do Pai, alongado naquele abraço acolhedor, traduzido em segurança e carícia, beijo que cobre a multidão de seus erros. Roupa, sandálias e anel, sinal de restauração de sua originalidade, tem agora no altar onde o cordeiro se encontra imolado, pronto para a ceia a concretização do sacramento.
Meu irmão (ã) há dezenove anos essa passagem da parábola do filho prodigo tem inspirado e fundamentado o anúncio do evangelho que o Pai do céu confiou a Comunidade Católica Reviver. Jesus é o olhar misericordioso do pai sobre o homem desfigurado pelo pecado, é o caminho, pelo qual ele conduz a se o filho perdido nas estradas e ruelas do mundo. Jesus é o abraço acolhedor de Deus, e fundamentalmente o Cordeiro de Deus imolado no altar da cruz, sinal de seu amor por cada um de nós.
O cordeiro já está imolado sobre a cruz-altar, Deus só espera você entrar para a festa começar. Não demore a se decidir, não retarda tua felicidade, não demore a buscar a cura para suas feridas, nem alongue sua fome.
Venha, venha depressa, participar do banquete da alegria, alegria daqueles que entenderam que foram remidos pelo sangue do cordeiro imolado!